segunda-feira, 21 de junho de 2010

Nunca nada está tão Ruim que não possa PIORAR!

Quando encontrei Gavião Negro nesta vida, descobrimos que vivemos juntos no Japão Medieval, provavelmente foi cerca do ano 1300 d.c., em um período de muitas guerras, denominado pelos historiadores de Guerras Gempei.
Menino Gavião foi o nosso filho nessa época também, e o Tio de Gavião Negro, naquela época, seu Ichibata, que conversou comigo assim que eu reencontrei o Gavião Negro, era o Tio dele no Japão e hoje é o guia espiritual e seu defensor.
Meu amigo Xamã, trabalhava como Samurai no mesmo castelo em que a gente vivia, em Fukushima. Meu marido era um samurai da nobreza, que pertencia a um dos clãs mais importantes da região. Xamã e Gavião Negro lutaram juntos em muitas batalhas pelo seu clã e hoje se reencontraram. Até aí, tudo bem.
O problema é que enquanto lutavamos nesta vida contra feitiços, mandingas sejam do vudu ou da linha da esquerda, eu comecei a receber visitas.
Sonhei que queriam me trazer um marido de outra vida, onde nesta ele era japonês, já havia se divorciado e queria uma nova esposa. Era de Espirito Santo e era bem abastado. Mas estava farto de mulheres interesseiras e queria um amor de verdade. Como eu já havia sido sua esposa muito tempo atrás(e eu nem lembro qual vida e eu nem quis me lembrar), me acharam e estavam me fazendo essa oferta.
Acordei do sonho, agradeci, mas disse que eu já havia achado o meu amor nesta vida, e que depois de tudo que passamos, eu não ia abrir mão dele. Mas que provavelmente ele já tivera outras esposas, que alguma devia estar encarnada, então que procurassem por elas, e eu lhes desejaria sorte. Assim, não os vi mais em meus sonhos e continuei concentrada na luta contra Madame Loira.
Mas a sirene na minha cabeça começou a apitar, quando em um dia que o Xamã estava lanchando comigo, entre um gole de chá e outro comentou:
-Sonhei que vc havia se casado com um japonês rico. Sua casa estava diferente, toda arrumada e bonita e seus filhos estavam diferentes, meio japoneses. Comentou isso, como quem conta uma curiosidade, sem maldade nenhuma. Mas eu entendi o recado de que a turma do Japão não tinha aceitado meu NÃO como resposta.
Assim, acendi um incenso e uma vela para Seu Ichibata, e pedi que ele conversa-se com essas pessoas, pois não ia ser com panelas bonitas que iriam me comprar e eu já tinha compromisso com o sobrinho dele: Gavião Negro.
Seu Ichibata atendeu ao meu pedido e lhes avisou:
-É falta de educação entrar numa casa sem ser convidado e ainda ofender o dono da casa.
Mais polido do que isso, impossível, pensei.
Mas eis que o Xamã em suas incursões espirituais escuta um chamado e vai ao encontro.
Percebe a energia Japonesa e se transforma em KENJIRO, o mestre da espada do castelo de Fukushima.

Entra em um salão com vários samurais e nobres à caráter, se curva em respeito e escuta:

-Kenjiro, vc foi um grande Samurai que honrou muito o seu Daymio. Hoje queremos que vc nos ajude a convencer Mulher Gavião a se casar com o Samurai Branco, que é nosso sobrinho neto, está encarnado e precisando de uma esposa.
O Xamã quando percebeu que havia sido convocado por uma família japonesa para fazer a minha cabeça para me casar com um deles surtou:
-Eu não negocio e nem vendo a quem eu amo!
E com seus dons de xamã, ele rapidamente se transformou na raposa de nove caudas, considerada ofensiva, pois no Japão ela é a personificação do demônio. Rosnou para todos , deu um salto, abriu um portal e desapareceu.

Ao saber da história, fiquei indignada. Mas é assim mesmo. O Samurai Branco, apesar de ter nascido no Brasil, foi obrigado por sua família a se casar com uma moça que eles escolheram.Tiveram um filho e se separaram. Agora ele quer um amor de verdade, e a família que permanece no mundo espiritual ainda quer decidir qual a melhor esposa para ele. O problema e que me acharam. Descobriram que eu já fora a esposa dele à muito tempo atrás e também fora esposa de Gavião Negro, que fora um grande Samurai e que nosso filho, Menino Gavião também fora um grande Samurai e que honrou muito a família. Não querem saber se eu quero ou não. Eles não respeitam o livre arbítrio.
Assim, resolvi visitá-los na nossa forma mais meiga:
Tigres!
Eu e Gavião Negro nos trasmutamos em tigres, e o Xamã abriu um portal no qual caímos direto no Castelo do Inimigo. Entramos em uma ampla sala onde nobres e damas tomavam o seu chá:
Dois tigres bem enfurecidos rosnavam e rugiam tão forte que por mim, eu queria fazer aquele castelo tremer com nossos rugidos.


-Achei que tínhamos proteção contra esse tipo de coisa...Reclamou o patriarca calmamente sentado em um banquinho, na posição mais nobre da sala.
Eu e Gavião Negro, voltamos a virar gente, mas nos transmutamos no casal de japoneses que éramos, na época que vivemos em Fukushima. Eu trajava um lindo kimono vermelho e meu marido uma belíssima armadura japonesa da nobreza. Respeitando os costumes, eu me posicionei atrás de Gavião Negro e deixei todo o discurso com o marido, pois na minha época, mulher não abria a boca.
No alto de sua bela armadura de combate , Gavião Negro anunciou:
-Está é a minha mulher! Foi a minha mulher no Japão , é minha mulher nesta vida e sempre será. E eu não admito que a incomodem desse jeito. Quero que a deixem em paz a mim, minha esposa e minha família.
-Mas vcs ainda não estão juntos, respondeu o Patriarca japonês.
-Não interessa, disse o Gavião. Isso é um problema que eu terei que resolver. Mas eu não quero vcs se intrometendo em nossas vidas.
Enquanto isso, uma tropa de soldados nos cercou dentro do salão. Todos estavam armados de espadas e com alabardas em riste na nossa direção.
Quando pensei em voltar à forma de tigres para sair de lá, o Xamã, que estava escondido escutando tudo, rapidamente se transformou em uma Naja gigante, nos envolveu em seu corpo, abriu um portal e rapidamente voltamos para casa.
-Bem, eu disse, fomos lá e demos o nosso recado. Espero que agora eles percebam que não estão lidando com qualquer um e nos deixem em paz.
E assim, ficamos algumas semanas sem ter notícias deles.
Mas um certo dia, depois que acendi um incenso no quarto, senti uma forte presença.
Era a Matriarca do Clã.
- De novo??? Reclamei.
-Ela veio conversar, disse o Xamã. Ela é da parte do Clã que quer conversar e diz que se vc não quiser a oferta, ela respeitará a decisão e irá embora.Ela foi atraída pelo incenso que vc acendeu, explicou o Xamã.
Pois então eu expliquei toda a minha epopéia para a mulher. Dos tigres, dos meus filhos e das lembranças de vidas passadas. Das lutas contra Madame Loira, dos feitiços e das batalhas vencidas. E concluí a ela que eu não iria abrir mão do meu Gavião. Mas em seguida, ela começou a me mostrar lindos kimonos, vestidos , panelas e bens preciosos. Daí concluí que ela não tinha aceitado a minha resposta e que ainda queriam que eu me casasse com o Samurai Branco.
No meio do circo das mandingas de Madame Loira, A Feiticeira Negra ao jogar as cartas para me conhecer e poder me atingir, descobriu que eu ia engravidar do Gavião Negro. Numa atitude desesperada, madame Loira mandou a Feiticeira Negra fazer um encanto que me deixasse infértil e que meus seios secassem para nunca dar leite. Os feiticeiros Xamãs, trabalham no futuro, ou seja, antes do mal acontecer, eles cortam o mal. Prevendo o ataque, o velho xamã apareceu e fez um feitiço de proteção para meu ventre e seios:
Nada de mal afetaria minha fertilidade e leite, e eu somente teria filhos do Gavião Negro.
Quando o Clã japonês descobriu que havia esse feitiço em mim, se mobilizaram para desmanchá-lo. Primeiro foram até o Xamã, mas ele se negou a desfazer o encanto:
- Só desmancho se ela me pedir, e até onde eu sei, ela não quer destino diferente.
O clã Japonês procurou os espíritos mais evoluídos.Um espírito evoluído com grande poder, poderia tirar qualquer encantamento. Mas como são EVOLUÍDOS, respeitam o livre arbítrio alheio e não quiseram desmanchar o encanto:
-Se é o que ela quer, não podemos interferir, disseram eles.
Assim, a Matriarca subiu em uma liteira, acompanhada de uma pequena tropa de soldados e foi até o local onde os antepassados do Xamã descansam. A tribo espiritual com suas tendas, cavalos e guerreiros receberam a mulher e o seu pedido:
-Ele fez um feitiço, que prejudica o meu clã e o meu sobrinho neto, explicou a mulher ao velho índio. Quero que vcs desfaçam o feitiço, exigiu ela. O velho líder preocupado em não tomar nenhuma atitude precipitada, disse que ia se reunir com o Xamã e seu povo e que ela voltasse na próxima lua para obter a resposta.
O Xamã foi prontamente convocado e foi recebido numa tenda por seus antepassados, parentes e guias:
- Queremos saber por que vc usou nosso conhecimento para proibir uma mulher de ter filhos com outro homem, perguntou o velho sábio.

O Xamã então explicou o motivo do feitiço, que era para me proteger de Madame Loira e que na verdade a Matriarca do clã japonês queria me separar do meu marido e me impor um parente de seu clã. Que ela não não aceitava as recusas e que estavam lá para que eles desmanchassem o encanto:
-Eles querem separar uma loba de seu lobo e seus lobinhos, explicou o Xamã à sua tribo, em vista que eles sabem que os lobos apenas tem um parceiro para toda a vida.
Assim, o conselho concluiu que era melhor deixar como está e disseram ao Xamã que estava tudo bem, que haviam feito a reunião para tentar entender as reclamações da mulher japonesa.
Quando a lua mudou e a matriarca retornou à aldeia, sua resposta chegou prontamente:
- Não iremos fazer nada, disse o velho índio.
-Como não? Perguntou espantada a Matriarca. Ele está prejudicando o meu sobrinho neto, insistiu.
-O conselho se reuniu e concluímos que o velho Xamã teve seus motivos para fazer o que fez, então aqui ninguém vai desmanchar nada. Ele que desfaça assim que quiser.
-Mas , mas... Indignada, a mulher, grita chamando os soldados:
-Eu não estou pedindo, eu estou ordenando! E logo a Tropa de guerra se movimenta atrás dela em posição ofensiva.


Em seguida a isso, se escuta um grito de guerra atrás do velho índio, e rapidamente todos os guerreiros índios estão montados, armados e pintados. Prontos para desferirem suas machadinhas e suas flechas. O velho índio fala para a Matriarca japonesa:
-Vá para a sua casa mulher. Vc já tem a sua resposta. E eu não vou voltar atrás nesse assunto.
Resignada, a mulher entra na liteira e volta para o castelo.
No Castelo Japonês, enquanto os serviçais servem o chá para os nobres, o Patriarca visivelmente zangado com toda essa história dá um murro na pequena mesa de chá:
-Incompetentes! Não conseguem lidar com um punhado de selvagens!!!
-Eles não vão desmanchar o encanto, explicou a Matriarca. Já pedimos também para os espíritos superiores, mas ninguém quer se meter.
-É melhor esquecer essa história e procurar outra mulher, disse outro nobre da família.
-É o que ela quer, completou a Matriarca.
-Mas não vamos fazer o que ela quer, e sim o que EU quero! Esbravejou o Patriarca japonês. -Eu sempre gostei das Lendas Japonesas. Eu estava guardando este aqui para um momento especial. Pois bem, o momento chegou, e assim, o Patriarca Japonês tirou uma pequena caixa , embrulhadinha e a entregou a um soldado.
-Vá agora e entregue a caixa na casa do Gavião Negro já! Ordenou o Patriarca e prontamente o soldado partiu para seu destino.
O que eles não sabiam é que eu havia pedido para o Xamã vigiar os Japoneses, pois eu imaginava que eles poderiam aprontar mais alguma. O xamã seguiu o soldado como falcão, mas assim que o soldado se preparava para entrar na casa de Gavião Negro, o Xamã se transformou na Raposa de 9 caudas e aterrorizou o homem:
- O que é isso que vc está levando, interrogou:
-Não é nada, não é nada, relutava o soldado apavorado.
- O que essa caixa faz? Para quê ela serve??Insistia a raposa de 9 caudas. Percebendo a negação do soldado, a raposa começou a morder, rosnar e a arrancar pedaços da armadura do homem.
Daí ele entregou:
- É uma Caixa dos sonhos, ela está para estourar, ela atinge somente a pessoa que está mais próxima.
-Quais são os efeitos???Perguntou rápido, mas logo percebeu a caixa se sacudir e a vibrar.
-Ela já vai se abrir, chorou o soldado em desespero.
Então a Raposa de 9 caudas agarrou a caixa dos sonhos com a boca e correu para o mais longe possível, deu um pulo, entrou em um portal, mas a caixa estourou em seu peito e ele fora plenamente atingido. O xamã ficou desacordado por algum tempo e depois que acordou percebeu enfim os efeitos da Caixa dos Sonhos.
A caixa muda os sentimentos da pessoa afetada. Se vc ama alguém, vc passa a odiar; se vc odeia alguém, vc passa a amar e a procurar a pessoa.
Se isso tivesse acontecido com o Gavião Negro seria o meu fim. O Xamã foi seriamente afetado, e por causa dela, não tive notícias dele, ele se afastou de mim com medo de fazer algo que não queria.
Assim que o Clã espiritual do Gavião Negro descobriu todo o ataque, foram conversar com o clã rival e juntos fizeram um acordo de cavalheiros, para que ninguém atacasse ninguém.
Como fiquei afastada do Xamã e da sua visão, não sabia desse acordo.Por mais que eles dissessem que estava tudo bem, na minha cabeça não estava e eu queria dar um basta nisso tudo.
Acendi uma vela de 7 dias para Oxalá e lhe expliquei a situação:
-Pai, todos nós estamos trabalhando duro para evoluir, para crescer, para ajudar o próximo. Quem não está encarnado está amparando, protegendo. Não é justo pai, que um bando de desocupados fique o dia todo em um belo castelo tomando chá e mandando e desmandando na vida dos outros. Eu quero justiça. Eu estou encarnada pai, não tenho como me defender dessa gente. Eles já arrumaram confusão demais, não aceitam a minha resposta. Não sabemos mais o que fazer.Eu quero Justiça.
Ofereci a canjica que ele me pediu, senti sua presença e me tranquilizei.
Mas em seguida a isso, o Clã presentiu que eu fiz algo e já retaliaram o Xamã. Afetando o velho avô que ainda não desencarnou. Ele caiu gravemente doente e o Xamã ficou muito bravo com a situação. Depois que o seu velho avô se recuperou, ele foi no Castelo do Clã Japonês e desafiou:
-Quero desafiar vcs para um duelo. Quero enfrentar o Mestre da Espada do seu Castelo para um duelo. Se eu ganhar vcs vão embora e deixar todo mundo em paz. Se vcs ganharem eu não vou mais interferir em seus assuntos.
O Patriarca concordou e marcaram o duelo.

Na hora combinada, Mestre Pagu, o Mestre vudu apareceu.
-O que vc está fazendo aqui?Indagou o Xamã.
-Oras, é bem verdade que em todo duelo se precisam de padrinhos.Eu serei seu padrinho. O xamã ficou feliz em saber que ele era seu amigo e se importava com ele.
Kenjiro era o Mestre da Espada no Castelo Fukushima.
Ele veio de um clã de fora, e foi subindo de posto por seus méritos. Quando haviam um duelo para decidir uma questão importante, Kenjiro era escolhido por dois motivos:
1) por suas habilidades e
2) por que não pertencia a nenhum clã de influência importante, pois caso contrário, o Daymio passaria um sufoco danado para explicar a uma forte família influente e poderosa a morte sem sentido de um parente.
Assim, o Xamã resgatou o Kenjiro de suas vidas passadas e vestiu um bela armadura japonesa de combate. Verificou suas espadas e se aproximou do local escolhido.
Kenjiro saúda o Clã e seu rival.
A luta começa.
Após vários golpes, onde ambos se acertam e se machucam, Kenjiro desfere um golpe mortal e elimina o seu adversário.
-Pronto, fala Kenjiro. Agora vcs vão nos deixar em paz, completou.
-Negativo. Disse o Patriarca com um sorriso malicioso no rosto. Esqueci de te infomar que nos temos 3 Mestres da Espada em nosso Castelo? Vc terá que enfrentar mais dois.

Por essa Kenjiro não esperava. Nem havia se preparado para tal desafio. Mas encolerizado desafiou:
-Pode mandar quantos mais vc quiser!!!Pois eu farei uma pilha de todos vocês!!!Eu abrirei todos vocês pelo c.....!!!! Bradou ensandecido.
-Calma, disse Pagu, se concentra. Mas ele estava aquecido, encolerizado pela traição e pronto para a luta.
O segundo não durou muito já que a EUFORIA tomava conta de Kenjiro.
A EUFORIA era um misto de raiva, loucura, insanidade e sede de sangue. A Euforia somente é atingida no ápice no campo de batalha, daí o guerreiro vira um sanguinário feroz e praticamente imbatível.
O terceiro guerreiro era um homem de meia idade, e percebendo o cansaço de Kenjiro, não fez o uso da armadura para obter vantagem pela velocidade. Kenjiro percebeu o fato e optou por não usar a armadura também. Já estava lento demais.
Kenjiro sofreu muitos golpes do terceiro Mestre da espada, mas em um momento de distração, decepou a mão do homem.Mas nem assim o homem parou. Sacou a tantô e continuou a lutar. Kenjiro simulou que estava lento demais pelo cansaço. Assim o Terceiro Mestre da Espada abriu a guarda e Kenjiro o apunhalou entre a clavícula. Mesmo com o homem caído no chão, enlouquecido pela Euforia, kenjiro continuava a desferir golpes no derrotado.
-Calma, calma, interveio Pagu. Já acabou, já acabou, se acalma homem!!!!
Kenjiro parou e subitamente recobrou a lucidez. Vendo o pobre homem todo fatiado no chão, procurou tentar levantá-lo e a usar seus poderes de cura, pedindo desculpas pelo excesso. O homem não entendia nada.
Kenjiro então se voltou ao Patriarca do Clã Japonês e ordenou:
-Agora vcs vão me deixar em paz, por que todo mundo vai saber que eu ganhei o duelo contra três Mestres da Espada de vcs. Cumpram o acordo!
Kenjiro abriu um portal xamânico, ele e Mestre Pagu entraram por ele e desapareceram.

PRÓLOGO:

Enquanto isso, no Castelo do clã perdedor, o Patriarca meio perdido com a derrota ainda, tenta colocar as idéias no lugar para ver o que ainda pode ser feito.
Mas nesse intervêm uma visita importante:
KAMI SAMA aparece para eles e sentencia:
-Vcs não irão fazer mais nada. Vcs perderam, Então vão respeitar o acordo. O Deus cristão respeita o livre arbítrio. Mas eu não sou cristão e nem vcs. E vcs vão fazer o que eu mandar. Essa história acabou.
E o castelo foi envolto numa poeira brilhante e mágica e desapareceu, para beeeeem longe.

E para quem não sabe, KAMI-SAMA é o equivalente à OXALÁ.

Nenhum comentário:

Postar um comentário