quarta-feira, 30 de março de 2011

O Suicídio


Me ocorreu este tema, após ver a morte de uma atriz recentemente nos canais de comunicação.

No bilhete de despedida, além de se desculpar com os filhos pequenos, culpava algumas pessoas pelos seus infortúnios da vida e que agora partia para se encontrar com o noivo, que havia se suicidado poucos meses atrás por causa de drogas. Queria encontrá-lo do outro lado da vida e trabalhar como guia espiritual.

Mais confuso e obtuso, difícil.

Não estou aqui para julgar o caso, e nem posso. Sou humana como todos e tenho muitos defeitos também.


A vontade de se "desligar" desta realidade sempre existe quando passamos por momentos difíceis, perdas de entes queridos associados a depressão, dependência de drogas e frustrações.
O problema é que nesas horas, vibramos de forma extremamente negativa e assim, acabamos atraindo entidades baixas, obsessoras, vampirescas e até alguns pequenos demônios.
Todos querem um naco de carne, de energia, nos sugam e ajudam a terminar de nos destruir.
Somos o que vibramos. Se temos pensamentos ruins, pessimistas, de ódio, raiva, rancor e morte, atrairemos entidades simpatizantes a esses sentimentos.

Se apesar das dificuldades, queremos seguir em frente, queremos ser otimistas, estamos lutando, e ainda ajudando aos outros, guias espirituais elevados, entidades benéficas e até anjos podem nos ajudar a passar pelas interpéries da vida.
Tudo depende de que tipo de companhia queremos para perto de nós.


Do outro lado da vida, infelizmente ninguém passa a mão na cabeça de suicida.
O investimento de uma vida encarnada na terra, é muito grande. Começa com a escolha dos pais, escola preparatória para encarnar. Ajuda de entidades superiores para fazer a passagem para o mundo vivo sem problemas e com saúde, guias auxiliando nas escolhas e protegendo das más ações o tempo inteiro, a vida toda.

Quando a pessoa, desgostosa e frustrada acha mais fácil, se "desligar", a frustração dos guias e entidades benéficas que ficaram ao lado dessa pessoa a vida inteira é muito grande, e boa parte meio de vira as costas para ajudar quem realmente está precisando e querendo ser ajudado na terra.


Daí quando o suicida desencarna, torto, sem auxílio e sem ninguém querido para receber-lo, acaba caindo em níveis muito baixos, com mais desencarnados suicidas, perdidos em suas confusões mentais, entidades obsessoras, entidades vampirescas e demônios.

O inferno? Não sei, mas com certeza não é um local agradável.
Pessoas que desencarnam de morte natural, mas também estão confusas com seus sentimentos e vibram muito forte sentimentos de rancor, ódio, depressão e vingança podem também acabar nos níveis mais baixos como os suicidas.

É simples: Diga-me como tu pensas e te direi para onde vais.

O suicídio é um atraso na evolução do espírito. Ele perde as oportunidades em terra de evoluir com seus proprios erros e crescer. Todos nós temos momentos bons e ruins. O importante é saber aproveitar os momentos bons, os amigos e pessoas queridas.

Tudo passa. Se demora demais para passar, acenda uma vela e peça proteção, peça para que te guiem e clareiem o seu caminho.
Os guias estão perto de nós o tempo todo e as vezes só esperam a gente abrir a porta para eles poderem entrar e ajudar.

A vida na terra é um presente precioso, caro e necessário.

Usufrua sem moderação.


O personagem de Robin Willians procura desesperadamente sua esposa, suicida, que foi parar nos níveis mais baixos da espiritualidade. Apesar da sua esposa estar numa profunda depressão por ter perdidos os dois filhos adolescentes e depois o marido em um acidente, nada atenuou o fato de ser uma suicida e ter tirado a própria vida para se desligar da dor.
Do filme "Amor além da Vida".

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