quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Transcender os limites da Matéria

Outro dia fuçando em vários Blogs, um deles me chamou a atenção por causa de umas tirinhas diferentes.
O autor comentava sobre as ótimas tiras de um cartunista argentino, o Kioskerman.
Curiosa, xeretei seu Website e saboreei suas tirinhas como uma criança que descobria um novo livro na Biblioteca da escola.
Apesar de seus desenhos não serem nenhum referencial de arte contemporânea, a essência é que importa realmente.

Aqui neste Blog anônimo, desabafo sobre minhas descobertas extrasensoriais, sobre o mundo espiritual, nossas aventuras e batalhas para vencer nossos inimigos tanto aqui na Terra como do outro lado da Vida.
Quando vi essa tira que postei acima, Kioskerman simplesmente traduziu em 3 quadrinhos simples o que passei a vida inteira explicando às pessoas mais próximas:

Sejam muito mais do que a carne ou o que a sociedade te impõe.

Quando a gente desperta para realidade multiexistencial, percebemos que o agora é somente um breve momento de uma incrível caminhada para adquirir aprendizado, evolução e compreensão.
Todos nós possuímos um espírito e um corpo para viver. Quando o corpo morre, o espírito volta para o servidor Universal para avaliar sua última vida. Encontra seus entes queridos, se trata, se cura e se prepara para mais uma nova etapa aqui na terra.

Mas nós não somos somente carne. Carne fica doente, morre, apodrece e vira adubo. Nosso espírito é eterno e é apenas um pequeno fragmento do Criador para interagir , aprender e evoluir.
Saímos dele para aprender e um dia, retornaremos a ele.
Nosso espírito é eterno, o espírito não tem forma. Estamos moldados na carne, pois ela é apenas um veículo de manifestação terrena.

Mas não somos somente carne. Somos espíritos de luz e isso não tem forma.
Significa que podemos ser o que quisermos.
As nossas limitações são impostas por nós mesmos, pela sociedade, pelo vizinho que diz que vc não vai conseguir, etc.
Eu evito escutar muito os outros. Mas quando escuto, tenho um bom filtro.
Detesto gente que chega e fala que eu não posso isso ou aquilo. Que eu não vou conseguir. Ou como minha vó dizia, "se deus quiser" para tudo. Eu a afrontava toda vez que ela dizia isso, e olha que eu tinha 5 anos.

Certa noite, a luz acabou e ficamos todos sentados na sala de jantar olhando a luz de velas, sem TV, emudecidos e sem assunto.
-Será que a luz vai voltar, vovó? Perguntou a minha irmã menor.
-Se deus quiser, filha, se deus quiser.

-Há, então se deus não quiser, a gente fica assim é? Pois eu faço o que eu quero e não o que deus quer, respondi ríspida. Acho que eu não tinha mais do que 7 anos.

Creio que foi depois desta que minha avó, católica fervorosa, finalmente começou a me evitar como o diabo que foge da cruz.
Mas nunca foi minha intenção "Afrontar o Criador".
Minha afronta pessoal sempre foi com as pessoas de mentalidade tacanha, que se escondem em falsas verdades e evitam enfrentar os problemas porque "eu não consigo' "é muito grande", "é muito difícil", "sou muito fraco" ou "sou muito velho" , "deus quis assim", etc.
Desculpas intermináveis para todos os tipos de assuntos. Mas na verdade os limites estão apenas nas nossas mentes.
Nossa mente é a maior gaiola de nossas ações.
Para aprender e evoluir, precisamos ousar, tentar, crescer. Acho que sonhar é o primeiro passo. Depois, 100% de transpiração e 1% de inspiração.

Somos ilimitados.
Pensando assim, nem a matéria, nem carne, ossos ou nervos podem nos segurar.

Conheça mais sobre Kioskerman clicando aqui.


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A Migração do Homem para outros Planetas


Esta semana a humanidade entrou em polvorosa, porque o físico Stephen Hawkin comentou que se a humanidade quisesse sobreviver, teria que arrumar outro planeta para morar.
Quando eu li sua argumentação, não me surpreendi.
Afinal, é notório para todos que a humanidade se expandiu de forma agressiva e massiva neste planeta.
Que o impacto da modernidade e conforto humano, cobra um preço muito caro para a vida silvestre, biomas, terra, solo e água.
Que se continuarmos a crescer exponencialmente e a consumir massivamente em escalas estratosféricas, vai chegar um dia onde já não haverá mais água potável, nem comida para todos, nem solo fértil para ser plantado, nem ar puro para ser respirado.

Infelizmente eu me debato com esse dilema diariamente e desde criança sou extremamente frustrada com o comportamento da humanidade.
Quando criança preparava planos maquiavélicos para exterminar a humanidade e preservar o planeta.
Simples: Os homens não merecem este lindo planeta azul, maravilhoso, repleto de vida diversa, seja no ar , no mar ou na terra.
Mas acabei seguindo outra carreira.
Mas no fundo no fundo, eu queria mesmo era ser uma Engenheira Biológica para criar uma peste que somente atacasse Homo sapiens.
Enfim, infelizmente não pude salvar o planeta.(Suspiro)
Mas por acaso, talvez para acalmar minha revolta interna, resolveram me permitir ver duas belas progressões futuras da minha pobre alma desiludida.

PROGRESSÕES.

Com certeza você já ouviu falar em Regressão de vidas passadas, eu mesma já comentei aqui sobre este interessantíssimo assunto.
Mas, e Progressões de vidas futuras?
Existem.
São possibilidades de futuro.
O futuro está sempre em mutação.
Podemos ver o futuro, e também podemos mudá-lo.
Às vezes funciona, às vezes não.
Mas as progressões de vidas futuras são realmente uma coisa incrível !!
Eu já pude ver duas belas vidas que terei no futuro.
Depois de vê-las, ao ler o livro sobre regressão de vidas passadas, “Muitas vidas, muitos Mestres”, o autor confessa que também teve essa curiosa experiência e que outros pacientes seus também a tiveram.
E todos nós, que já pudemos ver uma fração de segundo de um planeta Terra daqui a 300 anos, chegamos à mesma conclusão:

MIGRAÇÃO

Daqui a 300 anos, serei uma Engenheira Espacial que junto com uma equipe científica, vasculharemos o Universo em buscas de “Novas Terras”.
A minha vida presente, passadas e futuras, irão me preparar para essa importante missão.
O homem precisa sobreviver, e o nosso Planeta estará esgotado.
Nossa equipe, multidisciplinar e técnica, irá procurar novos planetas habitáveis, coletar dados, fazer exames, e enviar relatórios para a Terra:
informando a qualidade do ar, do solo, da biota, enfim, das aptidões do Planeta para receber uma colônia humana.
Quando eu converso com esses assuntos com desencarnados e entidades superiores, percebo que muito da nossa ficção científica de hoje, nada mais é do que preparar o homem para a Era Espacial.
Velocidade de Dobra, Tricordes, palavras muito comuns usadas em StarTrek , por exemplo, podem ser realidade um dia.

É lamentável que a humanidade tenha que sair da Terra com o propósito de sobreviver.
Gostaria que a humanidade se questionasse e mudasse de comportamento.
Que deixassem seus instintos predatórios e agressivos, entrassem em sintonia com o ambiente e se voltassem para um desenvolvimento sustentável:

Evoluir sem poluir, sem matar, sem degradar, causar o mínimo de impacto possível.

Daí sim, estaríamos prontos para conquistar o Universo.
Precisamos primeiro aprender a lição de casa:
Como queremos conhecer novos mundos, novos seres, se nem ao menos, respeitamos nosso mundo e os diferentes seres que aqui habitam???

Se nem ao menos, respeitamos a nossa própria espécie!!??

Nota: Se você, Caro leitor, por acaso acha que é muita "viagem" minha especular que daqui a 300 anos já estaremos navegando universo afora, lembrem-se que à menos de 30 anos atrás, os computadores eram imensos, lentos e caríssimos. Sofremos um salto tecnológico em pouquíssimo tempo e simplesmente caímos na Era digital. Lembrem-se que a pouco tempo atrás, menos de 300 anos atrás estávamos em plena Era das Trevas. O fato é que daqui a algumas décadas, o homem vai descobrir uma forma segura de viajar pelo espaço em velocidade de dobra.

Einstein já havia previsto isso, quando apresentou sua famosa fórmula: E= M.C²

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Jesus e os Evangelhos Perdidos

Quem acompanha este Blog, já percebeu que aqui não existem limites entre o Céu e a Terra.
Faço regressão à muitos anos, e graças a elas me conheço melhor como pessoa, o que vim fazer neste mundo e o meu papel neste Universo.
Apesar de ter tido uma formação Católica forçada, nunca me interessei em seguir o Cristianismo.
Não tenho nada contra a pessoa Jesus, mas a franquia que ganha dinheiro às suas custas e explora os pobres e ignorantes é realmente revoltante.
Entendo porém que neste planeta, boa parte das pessoas ainda são muito imaturas em termos de trajetória espiritual. Portanto se não houver um "freio", simplesmente muita gente não conseguiria viver em sociedade.

Infelizmente, muita gente precisa realmente escutar semanalmente nas "missas" ou "encontros" que não podem matar, beber, bater na mulher, que tem que trabalhar, ser digno, honesto, etc. Os praticantes das formas mais castrantes do Cristianismo, costumam ser pessoas extremamente limitadas na forma de pensar e raciocinar em relação à vida intrafísica.
Um "norte" precisa ser apontado para elas, e uma religião castrante é importante para que ele se acerte um pouco na vida e não matem ninguém. Nesse aspecto, realmente entendo o porquê das religiões ainda serem necessárias.

O grande problema é que cada um interpreta da sua forma, e as distorções são imensas. É revoltante que uma religião tão interessante como o Islamismo, tenha em seus membros radicais formas tão cruéis de tratar as mulheres.
Mas em geral, todas religiões modernas são bem machistas, e sinto saudades dos Cultos à Grande Mãe, na antiga região Celta.
Voltando ao tema Jesus, entre tantas regressões que fiz nesta vida, uma foi bem pitoresca:

Eu estava sentado encostado em uma grande muralha de pedra.
O deserto se abria a minha frente. Os ventos secos nos castigavam com areia que ardia em nossos corpos e olhos. Trapos velhos eram nossas vestes, onde procurávamos abrigo para que a areia não machucasse tanto.
Ao meu lado mendigos, pedintes, vagabundos. Todos sentados esperando os generosos viajantes, que sempre faziam um pouco de caridade antes de entrar em Jerusalém. Já nessa época, Jerusalém era uma cidade importante na região ocupada pelos Romanos. Estratégica, com rico mercado, os viajantes que cruzavam o deserto agradeciam aos Deuses sua chegada fazendo caridade.
E claro, nós os vagabundos e mendigos estávamos lá para concretizar o seu desejo.

Eu devia ter uns 14 anos, sexo masculino, magro e raquítico. Pobre e com uma perna defeituosa, andava com a ajuda de um pedaço de pau.
Quando os viajantes me viam, logo se compadeciam da minha situação e eram sempre muito generosos comigo. Embora pobre e miserável, eu estava sempre de barriga cheia. E para não criar inimizades, compartilhava o pouco que eu recebia com os outros mendigos. Assim, além de preservar minha pouca saúde entre os colegas e evitar conflitos invejosos, ganhava até proteção.

A nós, párias, éramos proibidos de entrar na cidade. Os enormes portões eram guardados por soldados romanos que não tinham o menor interesse pela nossa presença lá dentro. Nos restava a muralha, que nos castigava com o sol quente do deserto e o frio noturno.
Patrulhas romanas transitavam frequentemente perto da cidade. Jerusalém era uma cidade estratégica e toda a movimentação ao seu redor era monitorada cuidadosamente.
Eventualmente capturavam um ou outro mendigo quando não achavam ladrões, para uma pequena arena que divertia os nobres. Não era frequente, mas toda vez que um romano rico e poderoso estava entediado, corríamos perigo. Ladrões e assassinos eram executados prontamente para o deleite da plebe, então geralmente não tinham ninguém em estoque.
Nós, mendigos e vagabundos, éramos o combustível do pão e circo romano. Parecia que sentíamos o perigo pelo cheiro. Logo cedo que as patrulhas Romanas começavam a procurar pedintes, simplesmente evaporávamos. Infelizmente não conseguíamos avisar a todos os incautos, e invariavelmente algum colega bêbado, dorminhoco ou desavisado virava comida de leão. Paciência.

Certa vez porém, o comportamento das Patrulhas Romanas estava diferente.
Não procuravam mendigos para a arena. Não patrulhavam as muralhas para intimidar os inimigos.
Em atitude suspeita, apenas cochichavam uns com os outros, em percursos estranhos. A ordem deles era de observar o Profeta novato que estava dando muito o que falar na região:
Jesus de Nazaré.
O "Nazareno" como era citado.
O "nazareno" estava conversando com as pessoas, fazia palestras públicas ao céu aberto. Geralmente no comecinho da manhã ou então no finzinho de tarde, quando o sol já estava mais fraco.
O problema é que cada vez mais tinha mais gente interessada. Não eram só os pobres, pastores, vagabundos e aleijados. Comerciantes e nobres estavam no rol da sua platéia e isso realmente incomodava os Romanos. E cada dia mais gente "de bem", pagantes de impostos, engrossavam as fileiras.
Acho que o maior incômodo para os romanos, era de imaginar que o "Nazareno" começasse a aconselhar que parassem de pagar impostos, uma revolução comercial ou algo parecido. Um conflito financeiro na maior cidade da região, não seria nada interessante. Os pesados impostos cobrados dos comerciantes eram necessários para manter o exército e enviar ouro para Roma. Um estancamento dessa remessa teria consequências inimagináveis para a cidade.
Se o Nazareno falava de paz entre os povos, amor ao próximo, etc, os Romanos não estavam nem aí. O medo era que isso evoluísse para outros assuntos.
Por isso, a movimentação de soldados.
Todos estavam sendo orientados para vigiar o Nazareno, e reportar sua rotina.
E observar principalmente quem participava do seu público.


Como eu sempre fazia em avisar sobre a movimentação romana, fui em sua direção alertá-lo. Ele vinha na direção dos portões da cidade, e mal conseguia andar com tanta gente ao seu redor. A maioria não falava nada, só queria estar perto dele, ouvir ele, segui-lo. Outros falavam e gesticulavam, pedindo conselhos. Ele ouvia e tentava andar. Seu semplante era de uma paz e uma serenidade que pareciam inacreditáveis debaixo de um sol desértico de mais de 40 graus.
Fui contra a maré da multidão e avisei:
- Tome cuidado, mude de ares. Acho que você deve se afastar daqui um pouco, pois Romanos estão de olho em você.

Ele olhou para mim, riu, assentiu com a cabeça e continuou seu trajeto, ouvindo um homem que falava e gesticulava sem parar.
Fiquei parado, vendo a turba passar por mim e se afastar.
Voltei para minha muralha que me esperava com uma sombra fresca e me sentei.
Daí entendi.
Ele sabia que os Romanos estavam atrás dele.
Ele já sabia. Mas não ligava.
Ele tinha um caminho para seguir, e ele simplesmente continuou.
Um mendigo colega me perguntara o que eu fora falar com o profeta. Expliquei.
-Ha bem, disse ele relaxado. Achei que você ia pedir para ele consertar a sua perna!
-Não, não! Se eu fizer isso, ficamos todos sem comida!!
E rimos juntos.

Depois que eu me lembrei do que havia acontecido naquela vida, à dois mil anos atrás, resolvi que eu podia tentar conversar com ele novamente.
Mas não como "reza" e sim um bate papo no plano espiritual.
E um dia, consegui.
Estávamos em um local de suaves morros, recobertos por uma fina grama silvestre.
O sol estava se pondo, pálido e ameno entre nuvens, bem diferente do tempos de deserto. A brisa era fresca e suave.

Conversávamos e observei que ele vestia a túnica que era usada à cerca de 2.000 anos. Curiosa, perguntei:

-Você está usando essa mesma roupa para que eu te reconheça? Acho que não precisa, expliquei.
-Oh, não, não, disse. Na verdade, eu a acho mais confortável que as roupas modernas. Botões, zíperes, cintos, cuecas! Como o homem complicou as vestes, esclareceu rindo.

-Ha sim, entendo.

Daí então ele levantou um pouco a túnica, para que eu pudesse ver seus pés. E qual não foi a minha surpresa, que ele estava calçando um tênis Nike da última geração!

- Ué?? Isso não existia à dois mil anos, indaguei perplexa.

-Não..não tinha não. É uma pena, pois isto aqui é uma maravilha! Disse exultante. Olhe, caminhar naquela areia quente com aquelas sandálias duras, os pés ficavam feridos e com muitos calos. Vida difícil, desabafou. Gosto de conforto. Então uso o melhor das duas épocas, explicou rindo.

Acordei achando tudo engraçado. Já pensou, um religioso fervoroso rezando e aparece na sua visão o Nazareno vestindo túnica e Nike?
Muito Papa iria se revirar nas tumbas...

Bem, após essas visões interessantes, eu continuei sem seguir religiões e abominar mais ainda as igrejas cristãs.
Porque afinal de contas, todos nós somos parte de um.
Porque depois que vivermos várias experiências em vidas e mortes, voltaremos a ser parte de um, da Consciência Universal.
E somente evoluiremos quando ajudarmos a todos e respeitarmos todas as formas de vida.
Porque no fundo, eu, você, as formigas, os cavalos, os tigres, os peixes, as plantas... Enfim, somos todos parte dele!
Da Consciência Universal única.
Não sei o porquê da humanidade complicar tanto as coisas, se no final, é tudo tão simples!!!

Por fim, Clique aqui para ver um belo documentário da Discovery, sobre os Evagelhos perdidos.
Que se fossem reconhecidos, iriam ruir com o Cristianismo que conhecemos hoje, vale a pena ver.